Marcius Beltrão se prontificou em atender uma boa parte dos pleitos, logo que eles de forma definitiva sejam assentados
Desde o início da manhã desta terça-feira (14), integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) estão da Prefeitura de Penedo. Os trabalhadores rurais buscavam uma audiência com o prefeito Marcius Beltrão (PDT), para discutir algumas reivindicações. Cumprindo agenda externa, o gestor os recebeu no Gabinete do Povo no período da tarde.
Uma comissão formada por líderes do Acampamento do MST Nova Esperança, localizado na zona rural do município, sentou à mesa com o gestor, procurando solucionar algumas demandas.
“Existe uma ordem de reintegração de posse para a área em questão. A terra pertence ao Grupo Toledo, Usina Paisa. Conversei por telefone com o diretor-presidente do Iteral, Jaime Silva e ele garantiu que já existe uma área definitiva para assentamento. Sendo assim, logo que ocorra, atenderemos alguns pleitos. Da forma atual, não posso atender a grande maioria das demandas, devido à ordem judicial”, explicou o gestor.
Algumas das pautas serão resolvidas de imediato, a exemplo da coleta de lixo, agente de saúde e transporte escolar. “Possuo uma grande admiração para com os trabalhadores rurais. Durante o diálogo, também os orientei para que busquem a regulamentação para que possam comercializar seus produtos com a Secretaria de Educação. O homem do campo tem um papel de extrema importância na economia e na nossa vida”, encerrou o prefeito Marcius Beltrão.
Logo depois da audiência com o gestor de Penedo, os trabalhadores rurais do MST deixaram a sede do Executivo e retornaram para o Acampamento do MST Nova Esperança. Atualmente, estão em uma área de propriedade do Grupo Toledo, Usina Paisa, nas proximidades do bairro Santa Cecília. O despacho de reintegração de posse foi assinado em fevereiro de 2017. O Instituto de Terras e Reforma Agrária de Alagoas (Iteral) confirmou que já existe uma área para o assentamento, que deve ocorrer logo que os trâmites de legalização sejam conclusos.
Por: Roberto Miranda – Jornalista diplomado – (MTE/AL – 1331)