Trabalho direcionado a esse público em Penedo começa na próxima segunda-feira, 27
Decom PMP
Idosos com idade igual ou maior do que 70 anos e pessoas com baixa proteção imunológica, identificadas como imunossuprimidas, formam o novo público-alvo da campanha de imunização contra a Covid-19.
A partir da próxima segunda-feira, 27, a Secretaria Municipal de Saúde inicia a aplicação da dose reforço para as pessoas idosas a partir de 70 anos ou aos imunossuprimidos, conforme orientação do Ministério da Saúde.
Ainda de acordo com a recomendação do MS, a dose de reforço para a população idosa será administrada para quem recebeu a segunda dose há 180 dias, independente do imunizante aplicado.
Para as pessoas com alto grau de imunossupressão ou baixa proteção imunológica, a dose de reforço poderá ser administrada 28 dias após a última dose do chamado esquema básico de vacinação.
São consideradas pessoas com alto grau de imunossupressão quem estiver nas seguintes situações
- Imunodeficiência primária grave
- Quimioterapia para câncer
- Transplantados de órgão sólido ou de células tronco hematopoiéticas (TCTH) em uso de drogas imunossupressoras
- Pessoas vivendo com HIV/Aids com CD4
- Uso de corticóides em doses igual ou superior a 20 mg/dia de prednisona, ou equivalente, por período igual ou maior do que 14 dias
- Uso de drogas modificadoras da resposta imune
- Pacientes em hemodiálise
- Pacientes com doenças imunomediadas inflamatórias crônicas (reumatológicas, auto inflamatórias, doenças intestinais inflamatórias)
Ainda para estes casos, o Ministério da Saúde orienta a apresentação dos seguintes documentos cujas cópias serão anexadas ao cadastro individual da pessoa
- Prescrição médica para o paciente receber a vacina, informando a condição que justifica a imunização
- Exames específicos que estabelecem o diagnóstico
- Relatório médico
- Receitas para terapêutica específica de condições descritas
- Cadastros em sistemas específicos do Sistema Único de Saúde
- Guia de encaminhamento específico, no caso das pessoas vivendo com AHIV (PVHIV) com CD4
Por Fernando Vinícius – jornalista Decom PMP