Penedo tem a menor taxa de incidência do coronavírus entre municípios alagoanos com mais de 60 mil habitantes. A baixa ocorrência de Covid-19 na cidade histórica é resultado das ações desenvolvidas pelo governo Marcius Beltrão/Ronaldo Lopes, com antecedência e firmeza de propósito.
O acerto da prevenção está comprovado, conforme revelam as estatísticas da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau).
Com cerca de 70 mil habitantes, Penedo tem taxa de incidência de Covid-19 bem inferior a cidades como São Miguel dos Campos (197,5); Rio Largo (195,7); Palmeira dos Índios (122,9); Arapiraca (117,4) e União dos Palmares (102,1). Maceió registra taxa acima de 377 para cada 100 mil habitantes, a quinta pior do estado.
“Logo quando se deu o alerta no Brasil e o governo estadual baixou o primeiro decreto, nós tomamos as medidas necessárias, com algumas particularidades em nosso município”, explica o Secretário Municipal de Saúde, Marcos Beltrão, citando campanha de conscientização, paralisação dos transportes, de parte das feiras livres e a efetivação das barreiras sanitárias.
Barreiras sanitárias
O trabalho nos principais acessos a Penedo completa nesta terça-feira, 26, dois meses de efetivado. Funcionando em regime integral, 24 horas por dia, as barreiras contabilizam quase dez mil (9.789) fichas de controle emitidas, 390 termos de responsabilidade assinados e o retorno de 3.053 veículos.
Somente nesta segunda-feira, 25), 2.321 pessoas tiveram a temperatura verificada em alguma das barreiras sanitárias de Penedo. Por conta desse controle, 84 não puderam entrar porque apresentavam quadro febril, um dos sintomas da Covid-19.
Entre as cidades-polo do estado, somente Delmiro Gouveia está abaixo de Penedo. O município localizado na divisa com Paulo Afonso-BA registra 26,9 de ocorrência de Covid-19 em sua população de aproximadamente 55 mil habitantes.
“Tudo que fizemos e estamos fazendo tem como intuito diminuir a circulação das pessoas, só assim conseguimos minimizar a propagação do coronavírus. De forma antecipada, informamos o que estava acontecendo, houve certa resistência de parte das pessoas, mas todas entenderam”, diz Marcos Beltrão sobre o planejamento acertado para enfrentar o grave problema de saúde pública que já tem 377 óbitos registrados em Alagoas.
Por Fernando Vinícius – jornalista Decom PMP