Durante 15 dias, uma vasta programação cultural e artística fez parte das comemorações alusivas ao aniversário de Penedo. A data celebrada no dia 12 de abril, marcou 378 anos de elevação à categoria de vila.
Cidade dos Sobrados, Princesa do Baixo São Francisco, Ouro Preto do Nordeste, vários as denominações carinhosas que definem Penedo. Tida como berço da cultura alagoana, na programação, várias manifestações fizeram parte.
De encenação da Paixão de Cristo, passando pela música, até a literatura, o penedense pôde apreciar uma vasta programação durante os dias de festa. “Nossa cidade é um espetáculo de contemplação ao belo, ao conhecimento. Em cada canto, uma história de Alagoas, do Brasil. Recebemos de imperador, a presidentes. Então, os festejos foram à altura da bela senhora que completou mais um ano de história”, colocou o secretário de Cultura, Jorge Seixas.
Os centenários bairros, Senhor do Bonfim, de guerreiros quilombolas e o Santo Antônio, receberam o Projeto Música na Praça. A bela Igreja de Nossa Senhora da Corrente, conhecida pelo seu espetacular altar-mor, pintado a ouro, cedeu espaço para a apresentação do Coral Vozes do Penedo.
A Praça Barão do Penedo, localizada no Centro do Histórico, virou cenário para a emocionante encenação da Paixão de Cristo. Também no dia 12, teve a bicicletada, que reuniu jovens em um grande passeio ciclístico por toda a cidade, com direito a bolo e apagar das velinhas pelo prefeito Marcius Beltrão.
Também fazendo parte das comemorações alusivas, a Prefeitura de Penedo apoiou totalmente a realização de mais uma edição do Penedo Moto Fest, que aconteceu nos dias 11, 12 e 13 de abril. A cidade também ganhou um selo comemorativo pelos seus 378 anos. A iniciativa surgiu de uma parceria entre o Executivo, o Ministério das Comunicações e a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos.
Encerrando as festividades, o Theatro Sete de Setembro sediou mais uma edição do Concurso Penedense de Poesia Falada. A 13ª edição premiou os três primeiros colocados, respectivamente com R$ 1 mil, R$ 800 e R$ 500 e o melhor declamador com R$ 300.
Nesta edição, foram inscritas 63 poesias de diversas partes do Brasil, entre elas estavam poesias de oriundas de São Paulo, São Miguel dos Campos, Feliz Deserto, Maceió e Penedo. Além das cidades sergipanas de Lagarto, Japaratuba, Maruim e Moita Bonita.
Os vencedores foram:
1º colocado, Jaflety Pedro dos Santos Silva, de Lagarto/SE, com o poema Estado Bruto;
2º colocado, Darquiram Costa, com, o poema O Caçador de Estrelas;
3º colocado, César de Oliveira Santos, de Lagarto/SE, como poema A Última Gaveta.
E o melhor declamador, Jaflety Pedro dos Santos Silva, de Lagarto/SE.